domingo, 27 de janeiro de 2013

CORRIDA VERTICAL 2013



Depois de correr  10 km no Ibirapuera, o desafio agora era chegar no edifício da Editora Abril, na Marginal Pinheiros. Saí da região do parque do Ibirapuera as 09:15 e a corrida vertical estava marcada para começar as 09:30 hs. E ainda tinha de retirar o kit. Tá certo que era feriado e o trânsito estaria menos carregado, mas o acúmulo de carros por causa da da corrida e a Marginal Pinheiros interditada na pista expressa e com congestionamento na pista local dificultaram um pouco. Minha sorte que fui pela Avenida Brasil e Henrique Schaumann, pegando o trânsito da Marginal só depois da Eusébio Matoso.

Cheguei  lá as 09:40 hs. e para minha felicidade tinha um fila enorme para retirar os kits. Pude, então, respirar e “curtir” aquela fila, que por sinal demorou cerca de 30 minutos. Conversando com pessoas que estavam na fila, ela me disseram que tinha atrasado devido a muitas pessoas terem ido retirar o kit do World Bike tour para depois irem pra Corrida Vertical.
                                 
Depois da entrega dos kit, os participantes foram chamados em suas categorias. A primeira foi a feminino de 51 a 99 anos. Será que mingúem acima de 100 quis enfrentar a subida dos 23 andares??? A seguir, pela ordem, veio a masculino de 51 a 99 anos, a feminino 41 a 50 anos e, para o meu deleite, a masculino 41 a 50 anos, que foi dividida em duas baterias com 10 pessoas em cada, devido ao número de participantes. Por sorte fui chamado na primeira bateria.

Dara a largada, os primeiros andares até parecem fácil, mas as pernas já cansadas sofreram logo no início. Agüentei subir correndo até o 5º andar. Em algumas simulações feitas no meu prédio até o 10º andar dava pra subir correndo. O jeito foi diminuir a passada para o fôlego não acabar. Ali já tinha caído de 4º para 9º lugar e vendo o 10º se aproximar.

Mantendo o ritmo e seguindo conselho do anão Gimli do Senhor dos Anéis(“o segredo é continuar respirando”), voltei para o 8º lugar e perto do 20º andar já tinha aberto 1 andar de diferença para os competidores que vinham em 9º e 10º lugar. No meio do caminho acabei passando por uma corredora da categoria anterior(feminino 41 a 50 anos) que buscava força e ar para chegar até o final. Uma heroína que merece todos os parabéns!

Daí até cruzar a linha de chegada até que foi tranqüilo. O cansaço mesmo a gente vai sentir quando pára. A respiração ofegante e o suor que começa a encharcar a camisa são refrescado com água mineral a vontade e a bela vista do 23º andar.

O tempo de 05:47 minutos até que não foi tão ruim se for levado em consideração os 10 km corridos a não muito tempo atrás e o fato de ser uma competição em que a gente não tem comparativo. Com certeza será uma prova que fará parte do meu calendário. Ainda esse ano deve ter uma na virada esportiva da prefeitura, provavelmente na Câmara Municipal de São Paulo.
Pontos fracos da organização: muitas pessoas reclamaram do atraso (no meu caso acabou sendo benéfico) e o material do kit se sobra do ano passado (medalhas e camisas com a inscrição 2012).
Um dia, duas provas e o prazer de ter participado de ambas. Agora chega, né? Parabéns São Paulo pelos seus 459 anos!!!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

XVI TROFÉU CIDADE DE SÃO PAULO




25 de janeiro e a cidade de São Paulo completa 459 anos. E nada melhor do que comemorar correndo pelas ruas de São Paulo. No arredores do Parque do Ibirapuera foi disputado hoje o XVI troféu Cidade de São Paulo. É a segunda vez que corro essa prova e por ter sido a primeira prova que disputei, ela teve um sabor especial.

Temperatura agradável e uma surpresa. Essa prova que é organizada pela JJS teve a participação muito especial do bi-campeão da São Silvestre em 1980 e 1985, José João da Silva(com o nº 30 na foto).  Do auto dos seu 57 anos, o grande campeão e organizador da prova resolveu correr para homenagear a cidade, mas na verdade todos é que temos que homenageá-lo, sempre.

Passado o km 4, no retorno da av. Rubem Berta pude ver o grande campeão ainda do outro lado da pista. Ali ele deveria estar chegando no km 3. Não sei precisar se ele correu os 10 kms, igual a mim ou se participou só da prova de 6,3 km, mas poderei dizer aos meus netos, quando tiver, que consegui correr alguns quilômetros na frente de um ganhador da São Silvestre...
O percurso foi o mesmo do ano passado, com muitas subidas e descidas. O pior trecho foi entre os kms 4 e 5 no retorno da Rubem Berta, passando por baixo dos viadutos Pedro de Toledo e Borges Lagoa.
Disputando uma prova com o mesmo percurso, podemos comparar os tempos entre elas. Em 2012, quando consegui torcer o pé a 36 horas da corrida, fiz o tempo de 54:18 e hoje fiz um tempo de 50:41. Me senti cansado durante a prova, mas para quem trabalhou a noite toda e foi direto pra corrida, até que é normal.
Água a vontade nos kms 2, 4, 6, 8 e na chegada, que também teve boa distribuição de água de coco e frutas, principalmente melão, distribuídos por uma rede de hipermercados.
O kit pré e pós prova foi simples, dentro do esperado assim como a bonita medalha, padrão da JJS. A única coisa que poderia melhorar é a entrega do kit, que foi feito um dia antes, no estacionamento desse hipermercado na rua Pamplona, mesmo local do ano passado. A JJS já efetuou a entrega do kit no dia e local da corrida em outras provas, como o troféu da Independência do Brasil. Isso facilita muito para quem vai correr e não tem que ficar se deslocando pelo trânsito caótico dessa cidade.
Pois é, 2013 começou mesmo. A primeira prova realizada. A segunda já está agendada para 24 de fevereiro em Barueri. Isso se não aparecer outra antes. Aí vc diz: trabalhou a noite inteira, correu 10km, então tá bom, né??? Bom nada... ainda teve mais... Mas depois eu conto...

domingo, 13 de janeiro de 2013

TREINOS E PREPARATIVOS PARA A TEMPORADA DE 2013



Já estamos entrando na segunda quinzena de janeiro e alguns já começaram a correr e outros, como eu, treinando para a sua primeira prova no ano.

Passada as festas, depois de muitas calorias adquiridas, pra quem é um corredor fanático, é necessário a desintoxicação e voltar aos treinos. Os primeiros treinos são duros. Pra mim é praticamente um recomeço. No ano passado era praticamente a continuação de um mês para o outro.

Esse ano, com as vinte corridas e mais outras três provas e em dezembro com a prova Sargento Gonzaguinha, que foi uma prova longa, extenuante, a minha primeira prova de 15 km e ainda por cima depois de um plantão de 12 horas, o que fez com que no final dela eu estivesse no osso, nada como tirar as duas semanas seguintes para descansar e reaver as energias.



Voltando aos primeiros treinos ano, tive que começar sem puxar muito e ir aumentando o ritmo aos poucos. Passada a primeira semana, pude perceber que o corpo já pedia mais. Essa semana, inclusive, comecei a treinar na esteira com inclinação. Pensei que iria ser mais complicado. Mas comecei nas inclinações mais suaves e fui aumentando aos poucos, dia-a-dia. Agora pretendo aumentar mais e quando começar as provas não ter tantas dificuldades quanto tive no ano passado.
As duas corridas que fiz no Parque da Independência e a Tricolor Run foram as corridas com subidas longas e pude perceber que o ritmo caia muito nas subidas.

Vamos ver agora, com um pouco mais de preparo qual será o meu desempenho. Principalmente na primeira prova, já que conheço o percurso e sei que entre o km 3 e o km 4 tem uma subidinha razoável.
Pois é, agora a contagem regressiva está acionada, aquele friozinho na barriga e a ansiedade já fazem parte da rotina.

O que será que as provas desse ano nos reservam. Quais os percursos, quais os amigos que faremos e quais serão os resultados obtidos.




2013 já é realidade para os corredores de rua.